19 de out. de 2008

Voz ativa

"Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu. A gente estancou de repente ou foi o mundo então que cresceu. A gente quer ter voz ativa, no nosso destino mandar. Mas eis que chega a roda-viva e carrega o destino pra lá."

Às vezes a impressão é de que meu o mundo não é mais o mesmo. Parece que nem as vontades são próprias ou controláveis. Parece que há momentos que existe alguém querendo manipular meus atos e até minhas gentilezas. Uma força maior.
Não queiram me "marionetar". Quando me sinto a vontade, eu ajo, sem precisar de terceiros.
Eu quero ser dona de mim, do meu mundo, dos meus anseios. Dona do meu tempo...

8 de out. de 2008

Ah, sim!

Como eu pude esquecer?
No dia da árvore, eu, também (entre telefonemas e visitas), recebi um e-mail lindíssimo!
A saudade tomou conta de mim, como foi com a emoção entrelaçada por uma felicidade imensa. Tudo de uma só vez e me vieram lágrimas nos olhos.
Ai, como é difícil ter uma amiga longe.

Lembram daquela preocupação? Pois bem, agora está tudo nos conformes e vem alguém por aí. Em vez de uma só, voltarão dois (duas) do Canadá. Ela nos traz consigo mais um(a), que iremos conhecer no início de 2009. Curiosa, eu? Nem me fale!

Um amor imenso, um carinho inexplicável. Amo, amiga. Ou melhor: OS amo!

Anulado

Eu iria contar-lhes como foi a explicação da pessoa do post abaixo, mas a minha Chará me abriu os olhos pra um óbvio que eu não enxergava (ou não queria enxergar).

Portanto, esse post será nulo!
Até o próximo!

7 de out. de 2008

Por que?

Estive falando com uma pessoa agora. Desabafando, finalmente, o que eu tinha vontade de falar há tempo. O fiz e, gostando ou não, ele não foi rude como eu pensava que seria.

Eu fico tão triste em saber que as pessoas mudam tão rapidamente e estranhamente.
Essa pessoa, por exemplo, era encantadora pra mim. Na época que nos conhecemos (não faz tempo, início desse ano, se não me falha a memória), eu admirava a sua gentileza e o quão afetuoso ele era. Agradável, super simpático e acolhedor. Divertido, paciente e super, mas super mesmo, amparador. Adorava conversar com ele. Fluía de uma maneira... Gostava mesmo!

Lendo o Blog dele, desde aquela época até agora, percebi uma mudança tão radical. Fiquei impressionada! Como poderia aquela humildade toda ser jogada no ralo? O que houve? Foi o dinheiro? Algum tipo de fama? Ele era tão bonzinho. Por que se tornou um (talvez) boçal? Por que me tratara com tanta indiferença? Que arrogância estranha. Aquela pessoa não é mais a mesma. Na verdade, é como se eu não conhecesse mais.

"Ah, mas você ainda faz questão de ter ao seu lado alguém assim?" Não é isso. Não é questão de tê-la ao meu lado. Eu só queria entender os fatos, as mudanças e indiferenças. Quem me conhece, sabe: eu não consigo segurar o orgulho por tanto tempo, SEMPRE quero entender o que houve.

É como eu lhe disse: "Eu acho tão bizarro uma pessoa boçal. Principalmente aqueles que eram humildes e, num espaço mínimo de tempo, mudou. Eu fico assustada, inclusive. Como pode, sabe? Porque se a pessoa já nasce assim, acostuma-se e nem se convive. Mas mudar? Pô... Por que? Pra quê? Isso espanta, tanto as pessoas do sempre, como as do "futuro próximo"."

Ele me falou que está feliz assim. Venhamos e convenhamos, é possível ser feliz assim sempre*?

A explicação pra essa revolução toda, ele disse que me diria mais tarde.

*Acho que nem eu me agüentaria, quanto mais o meu mundo!