24 de out. de 2009

12 de out. de 2009

Eu só levo fumo

Resolvi dar início a uma nova "série" aqui no blog, pelos fatos/fumos constantes desse ano (e anos passados também, claro).

Para dar início, contarei o mais recente:

A patela lateralizada


Estava eu, sábado à noite (19/09, dois/três dias antes do meu aniversário), comemorando antecipadamente o aniversário de Luana - uma amiga que completa uma idade a mais no mesmo dia que eu.
A noite iria super contente! Eu, muito feliz por estar com meus amigos, dancei (até demais), me diverti... Exagerei! De fato, eu dancei demais. Só que tem uma hora que o corpo cansa (muito) e pede aquela cadeirinha esperta. Sentei e fiquei ali por uns 10 minutos. Vendo as novas músicas e a empolgação do pessoal, levanto-me. Começo a dançar outra vez, mas sem exagerar. As pessoas saem e ficamos eu e Milla (uma amiga). Nada de tanto frenesi. Uns minutos se passaram, quando, de repente, em torno de 1 hora da madrugada, eu sinto uma puta dor no joelho esquerdo e caio na hora.
- EEEI, tá doeeendo!!! (eu ri nessa hora, não sei o motivo ainda)
- Vai, tabacuda! Levanta!
- Eu JURO que tá doendo! É sério!
- Vai, Aline! Palhaçada!!

Nessa hora eu olhei para o meu joelho e vi a patela* TODA deslocada para esquerda. Desespero total e...

- PUTA QUE PARIU! Olhe pra o meu joelho!
- Ai, meu deus! Minha gente, ajuuuda! - Milla desperta.

Quando eu menos espero, aparece um turbilhão de gente pra olhar. Têm aqueles que olham, se assustam com a patela pra o lado e saem. Aqueles que só gritam. Aqueles que olham, choram e pedem pra eu me acalmar. Aqueles que me dizem que vai dar tudo certo e, em pé, apoiam a minha coluna nas pernas. Aqueles que se afastam de toda a confusão e põem-se a tocar violão. Outros fazendo perguntas pra eu tomar algumas decisões (Ex: SAMU ou seus pais?). Aqueles que pretendiam abanar, mas só faziam barulho. Enfim, todos querendo ajudar de alguma maneira e eu ali, sentindo uma dor infernal, chorando, pensando que eu tava acabando com a festa de Luana e, acima de tudo, pensava: "Mentira, né? Que eu vou passar meu aniversário ferrada..."
Pois bem, ligaram para os meus pais e, como moro pertinho do local, eles chegaram rapidíssimo. Não sabiam o que fazer direito e, por isso, pediram ajuda a alguns conhecidos.
A instrução foi: "Coloque ela na cadeira, sem movimentar o joelho, leve pra o carro e siga para o médico!"
Quando eu soube que teria que sair do chão... Gente, eu entrei em desespero. Só em pensar em movimentar o joelho me dava uma agonia imensa. "Por favor, não me tirem daqui! É sério! Por favoorr!!"
Bem, eu tive que sair dali, claro. Uma pessoa (o primo, Renan) segurando minha perna, de maneira que não dobrasse e os outros (meu pai, Sérgio, uns amigos de Luana) me colocando na cadeira. Elevador e carro. A dor foi... Inexplicável! Quando eu, finalmente, entro no carro, que olho pra o joelho: "Ei, voltou pra o lugar!"
O alívio (não dar dor, psicológico mesmo) era imenso, até porque eu tava morrendo de medo do médico colocar a patela pra o lugar.
No caminho, eu só chorava e minha mãe: "Fifi, logo pertinho do teu aniversário... A gente tava falando de você hoje. Comentando que iríamos no shopping amanhã comprar roupas pra você". Pô, mãe... PÔ! Chorei mais ainda!
Enfim, cheguei na clínica e desci pra cadeira de rodas, porque andar não me era possível naquele momento, parecia que o joelho iria se soltar da coxa, sabe? O médico... É, o médico tava com aquela cara toda inchada de sono, que nem tocou no meu joelho. Mandou eu tomar uma injeção, colocou o treco preto de imobilizar e disse pra eu ir num especialista em joelhos. Fiz "tudo" (menos o especialista) isso e voltei pra casa.
Essa noite eu não consegui dormir. Não tinha posição, a perna pesava e doía. Fora a raiva que eu tava de estar perto do meu (tão esperado) aniversário! Mesmo assim, comemorei. Não no dia (segunda), mas na sexta, mesmo mancando e sem poder dançar direito. A noite foi finalizada com o joelho bem inchado, mas releva-se pelo auge do divertimento.

Pois bem, meus queridos, fui ao especialista. Ele me mandou tirar o treco preto pra não atrofiar a perna, passou uma radiografia e recomendou fisioterapia, que já fiz 4 sessões e melhorou muito. Voltarei a ele quando completar 10 sessões pra ver se houve progresso e analisar uma suposta cirurgia. Já fui chamada de manca muitas vezes, "joelho podre", e recebi um: "Amiga, essas coisas só acontecem contigo!" Posso?!
Estou melhorando, só não consigo ainda alternar as pernas pra descer e subir as escadas. Jajá passa e vem a próxima (me informaram que quando a patela lateraliza uma vez, a tendência é acontecer outras vezes).

AH, não posso dançar até que o fisioterapeuta libere.

Viram que o título deste post condiz? Pois é... Essa só foi a primeira de várias que lhes contarei aqui.


* Patela, pra quem não sabe, é o que chamavam de rótula. É aquele ossinho em forma de bolinha, que fica no joelho. A lateralização acontece por problema no ligamento e ocorre quando o joelho tá dobrado, pelo que eu entendi. E volta, geralmente, quando estica a perna. Ah! E o fisioterapeuta me disse que é mais comum na segunda decada de vida das mulheres. Certinho, né? Completo 20 anos e lateralizo a patela. Tava esperando, querida? ¬¬

3 de out. de 2009

Um pouco mais de... "Luxo!"

Sabe o que é comer brigadeiro de colher, enquanto, na verdade, você queria tá comendo uma trufa?
Rapaz, nem sempre é bom se satisfazer com tão pouco.
Tem hora que você precisa de um "luxo". Tem hora que o coração pede "luxo".
E vamos combinar que ambição moderada é sempre válida e muito bem-vinda. Careço dela, queridos. Preciso tê-la. RÁPIDO!

Como dia Lopa: "Má faaase..."