23 de jan. de 2009

Já dizia Lispector...

"Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar essa pessoa de nossos sonhos e abraçá-la."

"Mas há a vida que é para ser intensamente vivida, há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata."

"Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação..."

"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama
verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil..."

C.L.

9 de jan. de 2009

Amor X Dor

Falar de amor é fácil, principalmente quando o dito cujo vira quase uma dor. Quase MESMO!
Eu já não sei o que sentir, já não sei como agir. O coração fala alto, enquanto a porra da razão sussurra no meu pé do ouvido. É tudo tão lindo e ao mesmo tempo tão bizarro. Meu humor anda oscilando: um misto de felicidade e tristeza. Eu quero dá um ponto final nisso e, da mesma maneira, me nego. Tudo isto exatamente nas mesmas proporções, sem tirar nem pôr! Não dá pra entender mesmo, eu sei: de fato, eu não me entendo. Só que eu preciso chegar a um ponto único. Me centrar num só foco e traçar um só caminho. As duplicidades precisam de apenas uma decisão. Eu quero exclusividade! Não nasci pra isso e não pretendo me estabilizar assim. É como uma pessoa sempre me fala: "Há limites pra tudo nessa vida, principalmente na paciência e no perdão."

Mas de uma coisa eu tenho absoluta certeza:
"Até a lua se arrisca num palpite
Que o nosso amor existe
Forte ou fraco, alegre ou triste"