4 de set. de 2009
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"Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo" C.L.
"O que sou nesse instante? Sou uma máquina de escrever fazendo ecoar as teclas secas na úmida e escura madrugada. Há muito já não sou gente. Quiseram que eu fosse um objeto. Sou um objeto. Objeto sujo de sangue. Sou um objeto que cria outros objetos e a máquina cria a nós todos. Ela exige. O mecanicismo exige e exige a minha vida. Mas eu não obedeço totalmente: se tenho que ser um objeto, que seja um objeto que grita. Há uma coisa dentro de mim que dói. Ah, como dói e como grita pedindo socorro. Mas faltam lágrimas na máquina que sou. Sou um objeto sem destino. Sou um objeto nas mãos de quem? Tal é o meu destino humano. O que me salva é o grito. Sou um objeto urgente."
C. L.
2 comentários:
Botero = Botelho?
Vi a bailarina e morri de rir, qualquer semelhança...
- ARTES VISUAIS
Prima Baillarina- Primeira bailarina Bailarina en el Barra – Bailarina na Barra
Autor: Edgar Degas Autor: Fernando Botero
Da comparação referente às similaridades e diferenças entre as bailarinas retratadas nas obras de Degas e Botero, observa-se como leigo que, sem dúvida alguma, mesmo retratando personagens em atividades idênticas, os dois, carregavam nos seus pincéis a mágica de colocar na tela suas concepções artísticas bem pessoais, enquanto Degas, para expressar-se pincelou tanto a personagem como a cena com cores de tons exuberantes e vibrantes, Botero expressou-se de forma luxuriante, notando-se claramente a exuberância das formas expressando-se no exíguo espaço. Degas é cor, Botero é forma. A similaridade, portanto, está na exuberância, só que expressada de maneiras diferentes.
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