21 de ago. de 2008

Ô, vida...

02/07/2008

Não sei você, mas essa chuva me faz refletir demasiadamente...
(Recife está bem chuvosa: fazendo um friozinho bem agradável.)
Um tanto de cansaço e monotonia, atrelados à uma carência; resultando numa reflexão plausível.
Penso sempre; penso em todos os momentos: aqueles que se passaram, os atuais e os que ainda irão acontecer.
Do passado, trago comigo uma carga enorme. Eu poderia ter feito tudo diferente e por que não fiz? Eu poderia estar em outras e por que não estou? Como eu pude ter feito escolhas tão equivocadas? Qualquer incógnita pode responder à todas essas indagações. Às vezes, uma boa memória atrapalha.
Nesse meu presente, tudo gira em torno dos estudos, resolução de problemas antigos e decisões. Benditas decisões que me atormentam e ditam o meu futuro. Por conseguinte, estou eu aqui num infindável - antigo, porém, espero eu, que acabe logo - dilema. Dilema esse que me compromete demais e está me tirando o sério (e o sono).
Contar-lhes-ei o meu dilema amanhã.
Boa noite!

"Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente não vejo saída
Como é por exemplo que dá pra entender
A gente mal nasce e começa a morrer
Depois da chegada vem sempre a partida
Porque não há nada sem seperação
Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão
Sei lá, sei lá, eu só sei que ela está com a razão
(...)
Ninguém nunca sabe nem sabe que males se apronta
Fazendo de conta, fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe
E o sol que desponta tem que anoitecer
De nada adianta ficar-se de fora
A hora do sim é o descuido do não"

(Vinícius de Moraes/Toquinho)

P.S.: Confesso que detesto ouvir lamentações! Mas esse é o meu cano de escape. Além disso, nem tá TÃÃÃO assim...

Um comentário:

Anônimo disse...

Ah nãão, muito novela. Quero saber desse dilema!!