27 de ago. de 2008

Viva a paciência!

Eu tive uma criação muito digna. Não sei, inclusive, se faço jus a tal. Mas tenho convicção da plena humildade e perseverança dos meus pais diante de mim e minha irmã.
Nunca choramos na frente de todo mundo por um brinquedo não comprado e sempre entendemos o "não", por mais difícil que fosse.
Uma educação incrível! Perfeição? Lógico que não. São constantes os delizes, tanto quanto as escolhas pelo melhor rumo.
Tudo isso reflete no que sou hoje. E, não sei se é um defeito, mas pessoas interesseiras me deixam tão explosiva. Posso me referir a algumas lojistas, por exemplo, que atendem (com desdenho ou não) de acordo com a aparência socioeconômica. Também posso dar um ênfase maior àquelas pessoas que antes possuíam uma humildade admirável e, agora por ter ao seu lado personalidades (talvez do tipo socialite) com nome, sobrenome e dinheiro excessivo, mudam drasticamente (dupla personalidade, sabe? Falam com você com o maior desprezo, mas se chega o "rei" é o maior amor do mundo). Menciono, de mesmo modo, os que eram pobres, ficaram ricos, o dinheiro lhes subiu à cabeça e vivem de ostentar a riqueza.
Isso é tão baixo. Tão, espiritualmente, pobre. Ainda mais precisamente: uma falta de personalidade insana! A vida é tão mais do que viver exageradamente de aparência, valores materiais e presunção. Infelizmente existem pessoas assim e somos obrigados a conviver com elas.
Pode ter certeza que isso me tira do sério e, mais do que nunca, minha resposta sempre sutil, no mesmo nível, curta e grossa - com ou sem sarcasmo/ironia. E quando o cansaço bate, o melhor é respirar fundo, ignorar e nem colocar lenha, porque quando se empolgam... Haja porcarias, "vangloriações" e futilidades a serem ouvidas.

Nenhum comentário: